Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2025
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Estados da poesia contemporânea | Chamada da Gragoatá

Data de abertura: Data de encerramento: Países: Brasil

Chamada para artigos, Literatura, Sul Global

Gragoatá | Chamada para v. 31, n. 69 (2026)

A Revista Gragoatá (ISSN (online) 2358-4114, Qualis A2), editada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), seleciona artigos para o seu próximo número (V.30, n. 67, 2025) com o tema "Estados da poesia contemporânea". O prazo máximo para o envio de originais é o 30 de novembro de 2025.

Ementa:

Qual é o estado atual da poesia? O que sua escrita, sua marca logofágica – ou mesmo seu silêncio – no seu dizer nos ringues das ruas pelo slam, nas salas de aulas pelo mundo, nas micro, pequenas, médias ou grandes edições tem manifestado em termos de recursos criativos e críticos por parte dos sujeitos poéticos? São ainda sujeitos líricos, ou seriam sujeitos antilíricos? Entre a retórica e a política, podemos pensar na relação da poesia com o logos, mas nesta contemporaneidade marcada pelo desamparo e pelo não-sentido, o/a poeta revela pela criação uma forma de (des)organização do mundo.

Em alguma medida, portanto, a poesia é o mundo e suas in-versões. Com efeito, interessa, para este dossiê, investigar em que medida a produção contemporânea de poesia aproxima seu fazer de procedimentos anárquicos, ora evocando uma operatividade da fragmentação, da colagem e do não sentido, ora como figurações anárquicas que podem colocar como questão a devoração do logos como rejeição à autoridade do sentido ou às ideologias dominantes. Se, como propõe Túa Blesa, “Iniciados no silêncio, [os poetas] regressaram da cripta das sombras com um halo mistérico na sua escrita, agora legível e ilegível. Por terem levado, estes poetas, o risco à sua escrita, cada uma destas páginas é escrita como uma homenagem.” qual seria – haveria? – a relação entre anarquia poética e filiação? Pretende-se, então, a partir disso, reunir artigos que discutam sobre o estado da poesia contemporânea, sobre as atualizações e desconstruções do sujeito poético, sobre as formas do mundus inversus como crítica à realidade política e social, sobre os papéis do riso, do grotesco e da sátira na inversão de valores ou mesmo sobre a gestualidade da inversão e da (des)apropriação como (est)ética do deslocamento.

Palavras-chaves: poesia contemporânea; poética; política.

https://periodicos.uff.br/gragoata/about/submissions

Mais informações na página da Revista Gragoatá.

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