Diante dos desenvolvimentos tecnológicos a que temos chamado de inteligência artificial (IA), que se desdobram em funcionamentos preditivos e generativos, renovaram-se as questões sobre a captura da atenção e sobre a produção autoral. Em outros termos, renovaram-se as discussões sobre recepção, formação de público, circulação de discursos e também sobre originalidade, copyright e creative commons, ritos genéticos, entre outros temas que põem em relevo as relações de interação e de interlocução. Como todas as tecnologias, também estas são consequentes de práticas políticas e estéticas, historicamente circunscritas, que atendem a certas demandas mas também delineiam demandas a partir de seu engenho. Convidamos pesquisadores do discurso interessados nessas discussões a submeterem estudos de caso, relatos de experiências criativas, reflexões terminológicas ou epistemológicas e investigações que se debrucem sobre as implicações entre criação e ferramentas, tendo em mente o que hoje modela a IA: máquinas de auto-aprendizado, algoritmos opacos e gestão de imensos bancos de dados.

 

Veja mais em: https://drive.google.com/file/d/1Tknh3VSwFjowoPi4iCZNBZuQmX0GmCh9/view

 

Luciana Salazar Salgado (Universidade Federal de São Carlos – UFSCar)

Lucia Santaella (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP)

Tony Berber Sardinha (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC-SP)

 

Em formato eletrônico, é um periódico bilíngue - português e inglês -, criado em 2008 pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem /LAEL-PUCSP e pelo Grupo de Pesquisa /CNPq Linguagem, Identidade e Memória, com o objetivo de promover e divulgar pesquisas produzidas no campo dos estudos do discurso. Desde 2019 publica quatro números por ano, constituídos sobretudo de artigos inéditos e resenhas redigidos por pesquisadores e/ou professores vinculados a instituições de ensino superior e pesquisa nacionais ou internacionais.