Segunda-feira, 06 de Maio de 2024
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União dos Escritores a Angolanos e Academia Cabo-verdiana de Letras assinaram acordos

Países: Angola, Cabo Verde

Cooperação Internacional

Um acordo de intenções que prevê maior intercâmbio cultural entre Angola e Cabo-Verde foi rubricado quarta-feira, em Luanda, entre a direção da União dos Escritores a Angolanos (UEA) e da Academia Cabo-Verdiana de Letras (ACL).
 
O acordo visa estreitar o relacionamento entre as duas instituições, nomeadamente na área literária, artística e científica, a divulgação das obras e dos feitos dos atores dos dois países, acolher membros das duas instituições para a realização de eventos culturais.
 
A realização de colóquios e palestras para maior conhecimento da cultura dos dois países, bem como a promoção de viagens conjuntas para países da comunidade de língua portuguesa para expandir as obras dos seus associados.
 
O secretário-geral da União dos Escritores Angolanos (UEA), Carmo Neto, considerou uma mais-valia o acordo, pois permitirá adquirir livros de escritores cabo-verdianos, bem como de angolanos neste arquipélago.
 
Carmo Neto informou que este acordo permitirá ainda aos escritores divulgarem as suas obras nos dois países, para além da possibilidade do intercâmbio.
 
A UEA é a mais antiga organização cultural da era pós-independência de Angola. A data de fundação é 10 de Dezembro de 1975, sendo que foi proclamada pelo primeiro Presidente da República, António Agostinho Neto.
 
O dia do nascimento da UEA foi testemunhado por uma vintena de escritores, que se tornaram membros fundadores. Na lista pontificavam notáveis como Luandino Vieira, Arnaldo Santos, António Jacinto, António Cardoso, Jofre Rocha, Fernando Costa Andrade "Ndunduma" e Aires de Almeida Santos.
 
O Academia Cabo-verdiana de Letras é uma entidade que visa promover as línguas faladas em Cabo Verde, a cultura das ilhas, ao mesmo tempo que pretende valorizar e enriquecer o património literário cabo-verdiano.
 
Um dos objetivos da agremiação, para além de contribuir para o enriquecimento da literatura cabo-verdiana, é despertar nos jovens o interesse pela leitura e pela escrita.
 
A academia, ao contrário de uma associação, reúne apenas os escritores de "reconhecido mérito nacional" donos de obras com notoriedade, que já foram objeto de prémios nacionais e internacionais ou estudadas por investigadores nacionais e estrangeiros.
 
Fonte: Angop via www.sapo.ao

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