Projeto de Evocação dos 50 Anos da morte de José Régio
Início: ⋅ Fim: ⋅ Países: Portugal
O projeto de Evocação dos 50 Anos da Morte de José Régio nasce da cooperação entre 7 entidades públicas – Câmara Municipal de Vila de Conde, de Coimbra e de Portalegre, o Ministério da Cultura e as Direções Regionais da Cultura do Norte, Centro e Alentejo - tendo como parceiros o Instituto Politécnico de Portalegre e o CER - Centro de Estudos Regianos de Vila do Conde, que se reuniram para potenciar a divulgação e revisitação de uma figura maior da cultura portuguesa, José Régio, assumindo a sua importância dado o papel multifacetado, desconcertante e tão contemporâneo da sua obra e angariando novos públicos, nomeadamente o mais jovem.
Próximos eventos:
- Lançamento da reedição da Obra “Três peças em um ato” de José régio apresentada pelo actor João D´Ávila e editada pela editora Opera Omnia – 14 dezembro 2019 – Centro de Memória de Vila do Conde – 16h30
- Inauguração da exposição (Re)visitações à Torre de Marfim , exposição de poesia e desenho – 20 dezembro 2019 a 10 de março 2020 – Portalegre, Galeria de São Sebastião
- Espetáculo Pedro Lamares - DEIXA A VIDA EXPRIMIR-SE SEM DISFARCE - José Régio em diálogo com o seu tempo - 21 dezembro 2019, Auditório Municipal de Vila de Conde, 21h30.
Um projeto, diversas entidades
Ao passarem 50 anos sobre a morte de José Régio e ao estarem associadas à sua evocação, instituições do Norte ao Alentejo, demonstra-se a extensão geográfica da sua vida e a dimensão nacional do seu legado. Todavia, é a sua produção literária, a sua intervenção politica, a sua coleção que lhe conferem a verdadeira dimensão nacional, a qual nos anos 50 e 60 foi ocultada face ao seu posicionamento politico antirregime.
O projeto de Evocação dos 50 Anos da Morte de José Régio nasce da cooperação entre 7 entidades públicas – Câmara Municipal de Vila de Conde, de Coimbra e de Portalegre, o Ministério da Cultura e as Direções Regionais da Cultura do Norte, Centro e Alentejo - tendo como parceiros o Instituto Politécnico de Portalegre e o CER - Centro de Estudos Regianos de Vila do Conde, que se reuniram para potenciar a divulgação e revisitação de uma figura maior da cultura portuguesa, José Régio, assumindo a sua importância dado o papel multifacetado, desconcertante e tão contemporâneo da sua obra e angariando novos públicos, nomeadamente o mais jovem.
O grupo de trabalho é responsável pela criação e divulgação de um vasto programa de evocação da vida e obra de José Régio que teve inicio no 2º trimestre de 2019 e que se estende até dezembro de 2020, com propósito de evocar a sua memória e ampliar o reconhecimento público da vida e obra de uma figura ímpar da cultura portuguesa.
De forma a criar uma identidade una a este projeto, foi desenvolvida uma imagem gráfica que o representa transversalmente em todo o país, reforçando a colaboração do grupo de trabalho. Cumpre também a função de divulgação e promoção da vida e obra de José Régio e do seu programa, uma página na internet - www.joseregio.org - onde poderão seguir a sua atividade, tal como nas redes sociais Facebook e Instagram.
José Régio, o homem, a vida e o legado
“a minha Arte será completamente livre
de toda a regra que não seja o meu Sentir”
José Régio
Evocar José Régio é comemorar o homem, a vida e o legado de uma figura ímpar da cultura portuguesa, em todas as suas múltiplas facetas.
Conhecido, genericamente, como escritor, José Régio, lega-nos uma obra de enorme multiplicidade e uma ação a diferentes níveis que importa (re)conhecer. Poeta, novelista, dramaturgo, ensaísta, entre outros, José Régio, nome literário de José Maria dos Reis Pereira, lega-nos uma herança muito mais vasta. Da intervenção politica ao ensino, do desenho ao colecionismo, importa salientar a sua dimensão nacional.
Nascido em Vila do Conde, a 17 de setembro de 1901, onde deu os seus primeiros passos na escrita, passando pelo Porto, Coimbra, onde frequentou a Universidade, licenciando-se em Filologia Românica, até Portalegre, onde exerceu a sua atividade de professor, José Régio sempre desenvolveu atividades paralelas, ressaltando a sua obra escrita e a sua enorme coleção que recheia hoje as suas casas museu em Vila do Conde e Portalegre.