Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2025
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Vozes da Guiné-Bissau: oralidade, poesia e pensamento em trânsito

Início: Fim: Países: Brasil

Estudos Africanos, Estudos da Diáspora, Literatura

O Laboratório de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre o Continente Africano e as Afro-diásporas (LEPECAD PUC-Rio), o Programa de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade da PUC-Rio (PPGLCC) e o Departamento de Letras e Artes da Cena (PUC-Rio) convidam a todes para o evento Vozes da Guiné-Bissau: oralidade, poesia e pensamento em trânsito, que ocorrerá no dia 9 de setembro, a partir das 13:30, no Laboratório de Artes Cênicas (LAC) da PUC-Rio, para celebrar as múltiplas expressões culturais da Guiné-Bissau no I encontro da manifestação artístico-cultural guineense.

As 13:30, a professora e pesquisadora Aza Njeri (PUC-Rio) fará a abertura na mesa de boas-vindas e, em seguida, teremos uma roda de conversa o músico guineense Patche di Rima e com a professora e pesquisadora Érica Cristina Bispo (IFRJ) dialogando sobre música, oralidade, poesia, memória e resistência no contexto do país.

A atividade é promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, da PUC-Rio, pelo Laboratório de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares sobre o Continente Africano e as Afro-diásporas (LEPECAD PUC-Rio) e pelo Departamento de Letras e Artes da Cena (PUC-Rio) e conta com o apoio da FAPERJ.

O músico Patche di Rima é considerado um dos maiores artistas da contemporaneidade da Guiné-Bissau, seu país de origem, onde também é embaixador cultural e do turismo. Em 2005, lançou “Genial amor”, seu primeiro álbum solo. Posteriormente, em 2011, lançou “Rendez-vous de Sikó”, com o qual ganhou o Disco de Ouro. “Maratona de Amor” e “Terapia do Amor” foram álbuns lançados em 2019 e em 2022, respectivamente. Seu trabalho exalta a cultura e as tradições de seu país, e possui profunda ligação com as Mandjuandadi, que são organizações culturais tradicionais, manifestadas por meio de canções e de danças, constituídas por mulheres guineenses. Em 2022, comemorou seus 20 anos de carreira fazendo um show em Portugal que celebrava os ritmos tradicionais guineenses, como o Gumbé, a Tina e o Singa. No Brasil, em 2024, fez parceria com a banda BaianaSystem, em uma nova versão da música Miçanga, na qual Patche di Rima canta versos em crioulo guineense.

Érica Cristina Bispo é doutora em Letras Vernáculas, com ênfase em Literaturas Portuguesa e Africanas, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013). Realizou seu Pós-Doutorado na mesma instituição, em 2022, investigando o tema Literatura guineense em perspectiva: a recorrência do discurso de Amílcar Cabral. Graduou-se em Letras (Português – Literaturas) pela UFRJ, em 2002, e concluiu o Mestrado em Letras Vernáculas (Literatura Portuguesa), também pela UFRJ, em 2005. Desde 2015, é professora de Literatura e Língua Portuguesa no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), campus Pinheiral. Sua atuação como pesquisadora concentra-se nas Literaturas, Culturas e Artes Africanas, área na qual possui diversas publicações de artigos. Em 2016, sua tese de doutorado Eternos descompassos... Faces do trágico em Abdulai Sila foi premiada na categoria “Teses de Doutoramento” no Concurso de dissertações e teses sobre a Guiné-Bissau, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas de Guiné-Bissau (INEP-GB).

O evento trará contribuições para nossos conhecimentos sobre a cultura e a literatura da Guiné-Bissau, cuja vasta expressão artística é admirada e, crescentemente, vem sendo estudada no Brasil.

Aberto a todes e gratuito. Para saber mais, acompanhe as redes sociais @lepecad e @letraspucrio.

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