A RISCOS — Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança convida para o V Simpósio Ibero-Afro-Americano de Riscos, que decorrerá de 8 a 10 de julho de 2025 na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Cabo Verde, nas modalidades presencial e online.

 

 

Os riscos apresentam uma grande diversidade, quer nas causas que os podem originar, quer nas consequências que a sua manifestação pode determinar, pelo que só uma abordagem com pluralidade permite apresentar uma visão holística das múltiplas possibilidades de abordagem que os estudos dos riscos e das catástrofes proporcionam. A partir da diversidade fatual das causas das situações, pretende-se refletir sobre as formas não só de prevenção, mas também de aprimorar as respostas através da mitigação e das suas consequências, assim como de novas possíveis soluções.

 

Existem “Territórios” que devido à sua localização/posição geográfica estão sujeitos/expostos a um conjunto diversificado de riscos naturais, entre os quais se destacam o vulcanismo, os sismos, tsunamis, tempestades, agravados por num contexto climático e geológico difícil, com longos períodos de secas, erosão e degradação de solos, estes por vezes já escassos e pouco profundos, sujeitos ou em processo de desertificação, em que as chuvas são raras, e quando ocorrem são intensas, dando origem a cheias e inundações, capazes de gerar torrentes que arrastam material detrítico, dando origem a ravinamentos, e que podem desencadear movimentos em massa.

 

O rápido crescimento e a urbanização de áreas cada vez mais extensas colocam uma crescente pressão sobre os territórios, que juntamente com o aumento demográfico ou os fortes movimentos migratórios, aumentam a exposição ao risco e, consequentemente, a vulnerabilidade das populações, estas comunidades já de si frágeis, de baixos recursos financeiros e de educação, que sobrevivem especialmente da pecuária e da agricultura, geralmente, sem o uso correto do solo e gestão da água (intrusão salina), com a introdução de espécies invasoras, que geram pragas e riscos para a saúde, em que a apropriação do espaço, com alterações da paisagem e construções débeis, desordenado e em muitos casos ilegais, aumentam a exposição ao riscos e às catástrofes, que põem em causa a sobrevivência de pessoas, destroem comunidades ou afetam as suas infraestruturas e causam graves traumas sociais e psicológicos.

 

 

O V Simpósio Ibero-Afro-Americano de Riscos visa reuniu um leque diversificado de contributos das Ciências, “aprendendo com o passado” para das situações adversas retirarmos os ensinamentos possíveis e através de novas tecnologias e metodologias possamos “preparar o futuro”, face às alterações climáticas, com a educação para a redução dos riscos, “para agir hoje para proteger o amanhã”.

 

A segunda chamada de resumos de comunicações aberta até dia 30 de abril de 2025.

 

Mais informações: https://vsiaar.riscos.pt/