Oficina: História biográfica e culturas de militância durante a guerra fria latino-americana
Início: ⋅ Fim: ⋅ Data de abertura: ⋅ Data de encerramento: ⋅
Oficina: História biográfica e culturas de militância durante a guerra fria latino-americana
Datas importantes
Primeiro encontro: quinta-feira, o dia 10 de junho 2021. O encontro acontecerá virtualmente, na hora de manhã nas Américas, e na tarde noite da Europa. No encontro, participantes darão palestras de 15 minutos cada um.
Segundo encontro: tentativamente entre outubro e dezembro 2021. Antecipamos que o encontro acontecerá na Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha; ainda estamos combinando o financiamento (para poder pagar a viagem e hospedagem dos participantes), tão como vamos ter que esperar para ver como desenvolve a pandemia de Covid-19. Para este segundo encontro, cada um terá que compartilhar os seus papers (mesmo sendo um rascunho) com os demais participantes.
Data limite para entrega das propostas: sexta-feira, 1 de janeiro 2021. Agradecemos que os interessados encaminhem as propostas de 250 palavras aos coordenadores.
Coordenadores do workshop
Jacob Blanc, School of History, Classics & Archacology, Universidad de Edinburgh. E-mail:
Jacob. Blanc@ed.ac.ak
Timo Schaefer, History Faculty, Latin American Centre, and St. Anthony's Colege, University
of Oxford. E-mail: timo.schaefer@history.ox.ac.uk
Ementa
Neste workshop achamos usar a metodologia da história biográfica (life history) para examinar as culturas de militância durante a guerra fria na América Latina, Entendemos "militância" como. qualquer tipo de ação coletiva que fica fora do processo político "permitido" e/ou "dominante" Estudos recentes sobre esse período têm dado atenção especial à dialética da radicalização que surgiu do confronto de projetos políticos concorrentes. Um enfoque biográfico nos convida a considerar tas processos de radicalização ao lado — e no contexto - das experiências sociais e culturais mais profundas, Ele nos convida a fazer perguntas como: Quem, na guerra fria latino-americana foi atraído à política militante e por quê? Qual tem sido a relação entre a perspectiva ideológica e a prática interna de grupos militantes? Até que ponto a prática de grupos militantes replicou os pressupostos culturais (por exemplo, sobre gênero, raça ou educação) dos membros do grupo — e até que ponto transformou e/ou superou esses pressupostos? Como é que a história biográfica (como metodologia tal como estrutura analítica) permite novas perspectivas sobre esses temas? Como, finalmente, a memória da militância da guerra fria informou a cultura e a prática dos movimentos sociais num contexto politicamente pluralista pós-guerra fria?
Fonte: Jake Blanc via Twitter