Sexta-feira, 19 de Dezembro de 2025
Congressos

Conferência de Luís Kandjimbo | Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, 15 de Novembro, 18h00, Anfiteatro III

Início: Fim: Países: Portugal

Literatura

Abiola Irele e George Ngal: o diálogo entre a Filosofia e a Literatura em África
conferência internacional

Luís Kandjimbo (Universidade Óscar Ribas/Universidade Agostinho Neto)

Pseudónimo literário de Luís Francisco Domingos, Luís Kandjimbo nasceu em Benguela em 1960, cidade onde fez os seus estudos primários e secundários. Membro fundador da Brigada jovem da Huíla e impulsionador da Revista Hexágono participou na Brigada jovem de Literatura de Luanda (1981-1982) e em 1984, liderou o projeto Ohandanji (1984), a um tempo afirmação literária e construção coletiva, destinada a procurar o velho e o novo. É membro da União dos Escritores Angolanos e da Association Pour L’étude des Littératures Africaines (APELA) com sede em Paris. Tem vários livros de Crítica literária publicados e também Poesia e conto. Foi adido Cultural de Angola, em Lisboa, vice ministro da cultura de Angola e exerceu funções de Representante Cultural na CPLP. Trouxe para os estudos literários angolenses, depois de David Mestre e antes de Abreu Paxe uma visão original e por vezes polémica sobre as origens da literatura e as obras de quem se dedica à escrita em Angola e no resto do continente Africano: Apologia de kalitange é uma homenagem ao génio criador angolano, enquanto produtor de cultura e civilização. Kalitanji é uma prodigiosa criatura que, na tradição umbumdu, desafia a lógica do mundo e dos deuses. Conhecedor do universo (sabedoria e filosofia de onde é originário Luís Kandjimbo, naturaliza uma ciência da leitura literária em proveito do mundo africano e seus principais autores. Reconhecendo a importância da imprensa na formação da literatura angolana é um estudioso do século XIX, dos Jornais da “imprensa Livre” e sobretudo da “Geração de Noventa” o círculo de intelectuais que ousou, em Oitocentos desafiar a autoridade colonial. Publicou Apuros de Vigília (1988); Apologia de kalitangi, Ensaio e Crítica (1997) e Ideogramas de Nganji (2003). Tem livros de poemas A Estrada da Secura e De vagares a vestígios (2003). A sua poesia responde bem ao manifesto Ohandanji e à sua pugna por uma poesia jovem, depurada e assumidamente livre.

Informação relacionada

Enviar Informação

Mapa de visitas