Sexta-feira, 29 de Março de 2024
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Nova tradução da Eneida, a grande epopeia de Virgílio

Países: Portugal

Lançamentos, Literatura, Livros

Diz-se que Virgílio é para a cultura latina o que Homero é para a cultura grega. A Eneida é um clássico, na primeira acepção da palavra: uma obra que se torna paradigma poético e modelo a imitar. É nela que tantos grandes poetas se olharam -- entre eles, claro, Camões.

A grande epopeia de Virgílio é também uma antevisão da História do Ocidente. Essa a sua grandeza, quase profética, pois, mais do que de todas as outras epopeias da Antiguidade, a Eneida é a epopeia de todo o Ocidente, onde por detrás de cada sucesso se resguarda, implacável, o seu reverso.

Carlos Ascenso André demorou seis anos a traduzir este livro. Optou pela tradução em verso, para manter a proximidade ao original e para permitir cotejá-la com o texto virgiliano; respeitou sempre que possível o código retórico, e foi parcimonioso nas anotações porque esta tradução pretende ser “um compromisso entre um trabalho de qualidade e rigor e uma obra ao alcance do grande público”.

Virgílio é para os latinos o que Homero é para os gregos e a Eneida é um clássico, na primeira acepção da palavra: tornou-se paradigma poético, e foi nela que tantos grandes poetas se olharam - entre eles, Luís Vaz de Camões.

Carlos Ascenso André demorou seis anos a traduzir este livro. Optou pela tradução em verso, para manter a proximidade ao original e para permitir cotejá-la com o texto virgiliano; respeitou sempre que possível o código retórico, e foi parcimonioso nas anotações porque esta tradução pretende ser “um compromisso entre um trabalho de qualidade e rigor e uma obra ao alcance do grande público”.

Desde o século XVII que se publicaram traduções da Eneida para português, na sua maioria em verso: a mais conhecida foi a de João Franco Barreto, (1664 e 1670). Seguiu-se, no século XVIII, a de Luís Ferraz de Novais; depois, no século XIX, no Brasil, três edições: a de António José de Lima Leitão, a de José Victorino Barreto Feio e José Maria da Costa e Silva e a de Manuel Odorico Mendes; em Portugal, a de João Félix Pereira, também em decassílabos e com rima.

No século XX, há uma edição no Brasil, em verso, por Carlos Alberto Nunes, e duas em Portugal — a de Agostinho da Silva, saída em 1993, mas elaborada bem antes, e de uma equipa coordenada por Luís Cerqueira, em 2003, esta em prosa.

A tradução de Carlos Ascenso André é a primeira feita em verso livre por um especialista em Literatura Latina e, também, poeta; nesse sentido, segue-se à de Agostinho da Silva, já um tanto distante, e à que foi feita por professores da Faculdade de Letras de Lisboa, mas em prosa.

O tradutor: Carlos Ascenso André é Professor da Faculdade de Letras de Coimbra (aposentado), Professor Honorário do Instituto Politécnico de Macau e Membro da Academia das Ciências de Lisboa e Presidente do Conselho Assessor da Associação Internacional de Lusitanistas. Doutorado em Literatura Latina, tem repartido a sua atenção por esta área, seja na Roma antiga, seja no Renascimento português, e também pela Literatura Portuguesa, com destaque para a poesia de Luís de Camões.

 

Eneida
Autor: Virgílio
Tradutor: Carlos Ascenso André
Edição: Cotovia
Colecção: Clássicos
ISBN: 978-972-795-3981

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