Acaba de ser editado o nº11 da coleção Biblioteca Estudos & Colóquios intitulado El Tabaco y la Esclavitud en la Rearticulación Imperial Ibérica/O Tabaco e a Escravatura na Rearticulação Imperial Ibérica, sob a direção de Santiago de Luxán Meléndez e João Figueirôa-Rêgo.

Este livro é um exercício de história comparada, tendo como objeto de relato Espanha e Portugal, a partir de dois marcos cronológicos diferentes. O período em que se articula uma realidade imperial, durante o Antigo Regime, e o da mudança para as políticas nacionais imperiais. Durante este longo período histórico, desempenharam papéis relevantes, quer o tabaco, quer o tráfico de escravos.
Entre 1580-1640 podemos referir-nos a um só Atlântico ibérico, nos aspetos defensivos e económicos e especialmente no comércio de escravos. No entanto, os dois monopólios ibéricos do tabaco foram construídos de forma diversa. A distinção institucional   entre   os   dois   Impérios   foi  mantida   durante a  União  Ibérica  e  a   Restauração   articulou    um   sistema atlântico do tabaco com muitas diferenças, a partir de 1640.