Sábado, 20 de Abril de 2024
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Chamada em aberto para dossiê de nº 19 (2022.2) da ContraCorrente | novo prazo

Início: Fim: Data de abertura: Data de encerramento: Países: Brasil

Chamada para artigos, Ciências Humanas

A edição de nº 19 da Contracorrente: Revista do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, vinculada à Universidade do Estado do Amazonas (UEA), será dedicada ao tema: A Diversidade do Mundo: Pesquisas Interseccionais e Roteiros de Reconstrução das Ciências Humanas.

Organizadores: Prof. Dr. João Miguel Teixeira Lopes (UPORTO), Profa. Dra. Gimima Beatriz Melo da Silva (PPGICH-UEA) e Prof. M.e Rafael Seixas de Amoêdo (Uninorte/Ser Educacional).

Os trabalhos deverão ser enviados pelo sistema da revista, seguindo as diretrizes estipuladas, impreterivelmente entre 25 de agosto de 2022 a 31 de outubro de 2022 com previsão de publicação no primeiro trimestre de 2023. 

*Dúvidas e outras informações, enviar exclusivamente e-mail para: contracorrente.uea@gmail.com 

Resumo da proposta

Respeitar a especificidade de cada forma de opressão e desigualdade é um tributo que se presta à análise concreta de situações reais, sem a priori preconceituosos. Na verdade, quer a posição social, quer a sua representação através das identidades não são unidimensionais e jogam-se num jogo com várias disputas.  

Relembremos a origem do termo, cunhado pela jurista afro-americana Kimberlé Crenshaw, para dar conta da inadequação das sentenças face a mulheres negras vítimas de violação, abuso e violência doméstica, uma vez que a sua situação só era compreensível (Crenshaw,202: 173) na articulação da opressão de raça e de gênero. Nas suas palavras:  “Assim como é verdadeiro o fato de que todas as mulheres estão, de algum modo, sujeitas ao peso da discriminação de gênero, também é verdade que outros fatores relacionados com as suas identidades sociais, tais como classe, casta, raça, cor, etnia, religião, origem nacional e orientação sexual, são diferenças que fazem diferença na forma como vários grupos de mulheres vivenciam a discriminação. Tais elementos diferenciais podem criar problemas e vulnerabilidades exclusivos de subgrupos específicos de mulheres, ou que afetem desproporcionalmente apenas algumas mulheres” (Crenshaw, 2002: 173).

Estudar as formas concretas de cruzamento e interação entre as desigualdades e as opressões, bem como os movimentos e ações coletivas que as combatem, contribui para alargar a compreensão do capitalismo contemporâneo e de como, no seu interior, operam conjugadamente, embora com relativa autonomia, o patriarcado, a homofobia e o racismo. Desta forma, renova-se o cânone da teoria social, abrindo novos horizontes sobre a complexidade nas Ciências Humanas e sobre as possibilidades de romper com a reprodução sistêmica.

Para maiores informações, acesse a chamada completa.

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