Terça-feira, 16 de Abril de 2024
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Consórcio Universidades - Curso de Verão de Língua e Cultura Portuguesas Online

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Bolsas, Cultura, Língua, PLE

Consórcio Universidades - Curso de Verão de Língua e Cultura Portuguesas Online

Decorre, de 8 a 28 de junho, o período de candidaturas ao curso de Verão a distância do Consórcio estabelecido entre a NOVA-FCSH, a FLUC, a FLUP, a Universidade do Minho, a Universidade de Aveiro e o Camões, I.P..

Um consórcio, integrando 5 instituições de ensino superior portuguesas (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade NOVA de Lisboa, a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, a Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a Universidade do Minho, a Universidade de Aveiro) e o Camões - Instituto da Cooperação e da Língua I.P., vai realizar pela primeira vez, no próximo mês de julho, um Curso de Verão de Língua e Cultura Portuguesas a distância, dirigido a um público não falante de Português como língua materna, naquela que se assume como uma cooperação e uma formação de contornos inovadores.

Constituindo uma referência na oferta, por instituições de ensino superior portuguesas, de formação em Português Língua Estrangeira (PLE), a organização dos tradicionais Cursos presenciais de Verão, cujo conceito assenta numa forte interação entre os vetores língua e cultura, conheceu, no corrente ano, por força das limitações à mobilidade impostas pela pandemia, grandes constrangimentos.

Criou-se assim uma oportunidade para, a partir da iniciativa do Camões, I.P., que culmina no protocolo agora assinado, todos os membros do consórcio, cooperarem de modo inovador na organização conjunta de uma formação que, oferecendo os principais níveis de competência do QECR (A1 a C1) e mantendo a filosofia dos cursos intensivos de verão, foi redesenhada para um formato não presencial, digital, compreendendo uma vertente síncrona e outra assíncrona.

Uma das circunstâncias inovadoras resulta na estrutura original do curso.

Cada uma das Universidade participantes é responsável pela conceção e realização de um dos níveis oferecidos (A1 – C1), o qual compreenderá uma vertente de língua, disponibilizada na sua própria plataforma, e uma vertente de cultura, disponibilizada no portal do Camões I.P., na qual os formandos encontrarão um conjunto de formações modulares sobre temáticas no âmbito da cultura portuguesa, de que selecionarão, entre as que se dirigem ao nível que frequentam, aquelas que serão parte integrante da sua formação.

As inscrições decorrem entre 8 e 28 de junho e podem ser feitas na página das universidades participantes, de acordo com o nível que o/a aluno/a pretende frequentar.

O certificado de frequência e aproveitamento que os estudantes receberão no final será emitido pela instituição na qual o aluno conclui o seu nível, mas ostentará o logótipo de todas as instituições que integram o consórcio, sendo, por tal, uma certificação conjunta e reconhecida por todas elas, o que representa igualmente uma inovação.

O início da formação está agendado para dia 6 de julho, prevendo-se, ao longo das suas quatro semanas de duração, 20 a 30 horas de contacto direto com estudantes, organizados em turmas com o limite máximo de 15 alunos, e 40 a 60 horas de trabalho autónomo.

O curso apresenta uma taxa de frequência comum e única a todos os níveis, podendo os estudantes candidatar-se, entre 9 e 24 de junho,  a uma bolsa do Camões, I.P., que assegurará por essa via, nesta primeira edição, o apoio financeiro ao funcionamento de uma das turmas por nível oferecido pelo consórcio. A informação sobre estas bolsas pode ser consultada aqui.

Deste modo, os estudantes que não dispunham de recursos para se deslocar a Portugal, passam agora a dispor de uma oferta digital, a distância, que lhes facilitará a aprendizagem da língua portuguesa em ritmo intensivo, enquadrada por um conjunto de atividades culturais e dinâmicas, que potenciam o desenvolvimento das suas competências linguísticas.

Os membros do consórcio passarão, por seu lado, a dispor de uma formação que, funcionando em complementaridade à oferta própria e autónoma de cada uma das instituições, deixará em aberto a possibilidade de oferecer no futuro a um maior número de interessados uma formação de qualidade, com uma estrutura semelhante à dos cursos de verão, num contexto geográfico mais alargado.

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