Revista Literatura e Autoritarismo, n. 28 (2016): Violência e Gênero
Início: ⋅ Fim: ⋅ Data de abertura: ⋅ Data de encerramento: ⋅ Países: Brasil
Hannah Arendt já afirmara que “a violência (…) necessita sempre de instrumentos”, sejam esses materiais ou simbólicos. Ao pensarmos as relações genderizadas torna-se latente que as subjetividades são construídas através de embates, de choques e, porque não afirmar, através de violência. Como afirmara Butler, “o gênero não é um substantivo, mas tampouco é um conjunto de atributos flutuantes, pois vimos que seu efeito substantivo é performativamente produzido e imposto pelas práticas reguladoras da coerência do gênero. Consequentemente, o gênero mostra ser performativo no interior do discurso herdado da metafísica da substância – isto é, constituinte da identidade que supostamente é.”Sendo assim, convidamos pesquisadores a apresentarem discussões referentes às relações estabelecidas entre ambas as categorias no campo dos estudos literários e também em outras áreas do conhecimento.
Edição 28 (2016): Literatura e Autoritarismo - Violência e Gênero
Organizadores: Daniele Gallindo G. Silva (UFPel) e João Luis Pereira Ourique (UFPel)
Submissão até 30 de setembro de 2016.
Publicação prevista para dezembro de 2016 - edição número 28 - Jul-Dez 2016
Saiba como efetuar sua submissão:
http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/LA/about/submissions#onlineSubmissions
A Revista Eletrônica Literatura e Autoritarismo (ISSN 1679-849X, DOI 10.5902/1679849X, ) é um periódico semestral publicado desde 2003. Está vinculado às atividades do Grupo de Pesquisa CNPq Literatura e Autoritarismo e tem o objetivo de difundir o debate e a discussão de questões como violência, autoritarismo, violação de direitos humanos, exclusão e preconceito racial e sexual no âmbito da produção cultural, especialmente a literária, adotando uma perspectiva interdisciplinar com outras áreas do conhecimento que possibilitem o aprofundamento e a reflexão sobre essas temáticas. Para atender a esse propósito, publica textos teóricos, artigos, ensaios, entrevistas e resenhas – sempre de material inédito e com autoria de pelo menos um pesquisador com titulação de doutor – em que tais assuntos apareçam em obras literárias e em outras produções culturais, tais como letras de músicas, filmes, fotografias, pinturas.