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Chamada para artigos da revista Sémata | Bioeconomia e Memória dos Territórios

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Chamada para artigos, Ciências Humanas e Sociais, Estudos rurais, Geografia, História

Chamada para Publicação
Número Monográfico da Revista Sémata
Editado pela Faculdade de Geografia e História
Universidade de Santiago de Compostela

http://www.usc.es/revistas/index.php/semata

Data limite: 31 de janeiro de 2018

 

1. Título

Transdisciplinaridade para um futuro responsável. Bioeconomia e Memória dos Territórios

2. Editores

Eduardo Corbelle Rico eduardo.corbelle@usc.es
Marco V. García Quintela marco.garcia.quintela@usc.es
María Loureiro García maria.loureiro@usc.es

3. Proposta

O futuro do Planeta e da Humanidade está diretamente relacionado à capacidade de garantir condições ambientalmente sustentáveis. A garantir a transição material de uma economia baseada em recursos finitos e poluentes para outra baseada na natureza, atende a Biocoenomia, como uma proposta aberta que trabalha em inovação ao serviço da sustentabilidade. Uma proposta que precisa ser formulada e construída com muitos componentes transdisciplinares, alguns dos quais foram desenvolvidos há décadas, por exemplo, no campo da agroecologia.

Neste âmbito é formulada esta proposta, que deve levar em consideração identidades, comunidades, pessoas, culturas, memórias, história, engenharia, economia ou patrimônio, envolvidos nessa proposta, com abordagens e metodologias diferentes, mas convergentes, para investigar, conhecer e medir atividades que se desenvolven em e afetam o território, as pessoas que o ocupam, o modo em que ele é organizado e governado, tendo em conta, aliás, a dependência da trajetória, com o objetivo de contribuir para a elaboração de soluções para um futuro sustentável.

Para esta número de Sémata, queremos fazer um exercício prático de transdisciplinaridade com abordagens muito diferentes para um problema: a gestão de territórios periféricos - econômica e politicamente - de preferência localizados em regiões europeias de ocupação antiga, sendo importante uma perspetiva comparativa entre diferentes territórios em situações semelhantes. A pergunta da pesquisa é como contribuir para uma melhor compreensão da relação entre a qualidade de vida nas comunidades e os seus territórios? o que fazemos com o território? Territórios dominados por desequilíbrio, abandono, desarticulação social e, sobretudo, a falta de uso dos vastos recursos naturais, culturais e patrimoniais que podem servir para obter soluções com conhecimento dos problemas e as possibilidades de inovação com as ferramentas atualmente disponíveis.

O número está organizado em dois blocos:

  1. Conhecimento e diagnóstico das dificuldades e capacidades do território como espaço social: regressão demográfica, despovoamento, concentração urbana e sub-urbanização difusa, abandono rural e incêndios florestais, desequilíbrios internos e constituição de eixos que concentram poder, vantagens de costas, rios e poluição, desagrarização, emergência de uma economia rural complexa e especialização espacial produtiva, redução de distâncias e disfunções na organização administrativa e política do território, difusão turística, densidade patrimonial e potencial de inovação cultural; Perdas e pontos fortes de identidade e coesão social.
  2. Aprofundamento e avaliação de propostas e soluções aplicadas no âmbito da Bioeconomia. Identificando reconhecidas capacidades sociais e produtivas que poderiam ser convertidas em vantagens comparativas (manejo de terras para agricultura orgânica, gestão social de terras comunais ...) e favorecendo atitudes empreendedoras e iniciativas eco-inovadoras com uma base social e cultural profunda.

Itens solicitados

Pretendemos um conjunto de artigos que incidam de maneira plural em cinco grandes áreas de pesquisa:

  • Economia, território e inovação.
  • População e processos demográficos.
  • Bioeconomia, recursos naturais e agroecologia.
  • Gestão inovadora de recursos patrimoniais e culturais.
  • Comunidades, políticas públicas e governança territorial.

Dentro de cada área, as propostas serão orientadas de acordo com os dois blocos indicados, o primeiro mais histórico e o segundo mais orientado para a prospetiva.

Em todos os casos, será dada prioridade aos trabalhos que proporcionem visões transdisciplinares e ambição de explicação sintética em torno do tópico proposto.

5. Prazos e questões práticas

As propostas de artigos devem ser enviadas para Eduardo Corbelle Rico eduardo.corbelle@usc.es antes de 31 de janeiro de 2018 sob a forma de um resumo de 300 palavras em qualquer uma das línguas aceitas na revista.

Uma vez aceitas as propostas, os editores comunicarão as normas editoriais aos autores. Os trabalhos não excederão 8000 palavras e o texto deve ser enviado com prazo de 30 de junho de 2018 para iniciar o processo de avaliação e o número será publicado até o final de 2018.

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