Terça-feira, 16 de Abril de 2024
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Camões, IP edita “Caravelas de Papel”

Países: Brasil, Portugal

Livros, Lançamentos, História

A tese de doutoramento “Caravelas de Papel. A política editorial do Acordo Cultural de 1941 e o pan-lusitanismo (1941-1949) ”, de Gisella de Amorim Serrano, vencedora da 3ª edição do Prémio Fernão Mendes Pinto, acaba de ser editada pelo Camões, IP.
 
Trata-se de uma investigação desenvolvida ao abrigo de uma bolsa concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, CNPq, Brasil, orientada pela professora Eliana Regina de Freitas Dutra, e que se enquadra na área temática de História do Brasil República.
 
O trabalho foi defendido em 2009, no âmbito do programa de pós-graduação em História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Federal de Minas Gerais.
 
O Prémio Fernão Mendes Pinto é atribuído anualmente desde 2008 pela Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), destinando-se a galardoar uma dissertação de mestrado ou doutoramento que contribua para a aproximação das comunidades de língua portuguesa e que explicite relações entre comunidades de, pelo menos, dois países.
 
A distinção compreende um valor pecuniário atribuído numa parceria conjunta entre a AULP e a Comunidade de Países Língua Portuguesa (CPLP), bem como a edição da tese, a realizar pelo Camões, IP.
 
Em Caravelas de Papel. A Política editorial do Acordo Cultural de 1941 e o pan-lusitanismo (1941-1949), a autora analisa a política editorial implementada ao abrigo do Acordo Cultural de 1941 entre Brasil e Portugal.
 
O referido Acordo, assinado pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), no Brasil, e o Secretariado de Propaganda Nacional (SPN), em Portugal, fez progredir o lastro de material impresso, designadamente revistas, séries e coleções.
 
De acordo com a autora, esse Acordo constitui um dos desdobramentos da ‘Política do Atlântico’, organizada no interior da estratégia de propaganda e afirmação nacional do governo de Salazar, isto é, a partir de uma concepção política ‘panlusitanista’.
 
Sob o imperativo do Acordo Cultural, foram impressas inúmeras edições que deram visibilidade ao projeto político luso-brasileiro firmado. Nessas revistas, coleções e seriados regista-se a colaboração de artistas e intelectuais portugueses e brasileiros, revelando-se assim parte da dinâmica da relação Brasil-Portugal naquela época.
 
Mais informações:
 
Prémio Fernão Mendes Pinto 2010
Prefácio e Conclusão
 
Camões, IP

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