Quarta-feira, 24 de Abril de 2024
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Mudanças e Continuidades. História Global, Cultura Visual e Itinerâncias

Início: Fim: Data de abertura: Data de encerramento: Países: Portugal

Arte, Artes visuais, Chamada para trabalhos, Ciências Humanas e Sociais, Cultura, História

O III Workshop Internacional Mudanças e Continuidades. História Global, Cultura Visual e Itinerâncias acontece de 14 a 16 de Setembro de 2017 em Lisboa. O MeC3 irá focar nestes três aspetos principais, que vão servir como eixos temáticos para a apresentação de comunicações, no enquadramento mais geral da interdisciplinaridade e da trans-historicidade. Os investigadores interessados em participar com resumos têm até 31 de março. As comunicações poderão ser em português, espanhol, inglês, francês e italiano.

No seguimento do I e II Workshops Internacionais “Mudanças e continuidades”, que tiveram lugar em 2014 e 2015, o Instituto de Estudos Medievais, o Centro de História d´Aquém e d´Além-Mar, o Instituto de História Contemporânea e o Instituto de História da Arte organizam o terceiro workshop. No último dia do Workshop (16 de Setembro) é prevista uma reunião concebida como laboratório para partilhar ideias e construir redes (LabNet), com o objetivo a apresentar projetos europeus de carácter institucional.

Para este Workshop o Call for Papers vai abranger as seguintes três linhas de pesquisa:

    História global – Um dos principais desafios que a História tem de enfrentar é a globalização. Os estudos de carácter nacional demonstraram a sua limitação para um entendimento correto dos fenómenos globais e da sua repercussão nas sociedades. Neste sentido,torna-se necessário definir novos parâmetros de estudo. Neste eixo temático, irão ser debatidas as questões metodológicas e teóricas aplicáveis aos estudos sobre a globalização, quer nas suas origens, quer no seu desenvolvimento, quer na atualidade. As comunicações poderão visar os seguintes temas (lista não exclusiva): estudos comparativos, evolução de fenómenos globais, processos históricos numa perspetiva diacrónica, estudos de caso no seu contexto global, economias em mudança, continuidades culturais, questões metodológicas da globalização, etc.

    Cultura visual – O reconhecimento de que a cultura visual é parte integrante do marco teórico da história global compreende, desde logo, a necessidade de uma metodologia interdisciplinar. A problematização deste campo de vastos estudos como lugar de convergência das disciplinas procedentes de diferentes áreas das Humanidades tem como finalidade criar um espaço de diálogo entre os conceitos de “história global” e de “cultura visual”, através do uso de uma visualidade cultural. A melhor maneira de contribuirmos para a transformação do pensamento geral e das estruturas existentes é a adoção da perspetiva multidisciplinar. A investigação sobre os mecanismos de interação cultural – subjacente a estes processos – continua a ser um problema importante, porque a construção e desconstrução da história global visual continua a ter um lugar na atualidade. Mais do que o estudo das imagens, equacionar-se-á o estudo da vida social das imagens, analisando-se os processos da construção cultural da visualidade no quadro da história global. As propostas abrangerão as seguintes questões: imagens itinerantes, fronteiras e imagens, vida social das imagens, cultura visual na história global, fontes teóricas para o estudo da imagem itinerante; estética da migração.

    Itinerâncias – Uma das características da história global é a interconexão. Todos os elementos humanos interagem entre eles, quer passiva, quer ativamente. Nesse contexto, surge um dos parâmetros de mudança mais relevantes: a itinerância da cultura e do saber. Portanto, os agentes itinerantes levam consigo uma bagagem cultural que transportam e transmitem aos outros espaços, realizando-se a interconexão e a mudança ativa. A relevância do conceito deve-se à abrangência de diferentes áreas de estudo: intermediários em geral; pessoas actuando como agentes itinerantes; os materiais e objeto itinerantes; os espaços de origem e acolhimento dos elementos itinerantes (antropologia da itinerância); a representação visual, plástica ou escrita, do fenómeno da itinerância; ideias itinerantes.

Mais informações no blog do MeC3.

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