Terça-feira, 19 de Março de 2024
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I Semana da África na UCSAL : sociologia e filosofia africana

Início: Fim: Países: Brasil

Ciências Humanas e Sociais, Estudos Africanos, Estudos Afro-Brasileiros, Filosofia, Sociologia

A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), por meio do Instituto de Humanidades e Letras (IHL), e a Universidade Católica de Salvador (Ucsal), realizam no dia 31 de maio, em Salvador, a I Semana da África na Ucsal. O evento conta com a participação de representantes de diversos países africanos.

Durante a I Semana da África na Ucsal acontecem também o I Seminário Internacional de Sociologia Africana e o II Seminário Internacional de Filosofia Africana. A caracterização do evento em “internacional” é devido à composição do seu público e dos/as pesquisadores/as integrantes das mesas que são de vários países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Itália, Guiné Bissau, França, Moçambique, São Tomé e Príncipe, República Democrática do Congo. Isso ocorre porque a Unilab é uma universidade pública brasileira com um corpo docente e discente internacionais.

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Brasil é a segunda nação com maior população negra do mundo. Perde somente da Nigéria. Comporta, conforme o censo do IBGE de 2010, cerca de 51% de pessoas autodeclaradas negras, isto é, pretas e pardas. A Bahia, especificamente, nos territórios de Recôncavo baiano e de Salvador, concentra um nível elevado de negros e negras.

De fato, os conhecimentos, valores e estéticas a serem produzidos durante o evento, obedecem aos princípios da interdisciplinaridade dos Estudos Africanos, em que cada pesquisador/a parte da sua área de especialidade e cria diálogos consigo mesmo e junto com o seu público. Essa perspectiva é compreendida como a feitura da encruzilha do belo, político, ético, espiritual e epistemológico emancipatórios. É tudo o que esperamos que aconteça na realização da primeira semana da África na UCSAL. Pois, o 25 de maio remete a celebração da luta pela descolonização do continente.

Ora, entre os/as negros/as brasileiros/as, mulheres e povos indígenas existem outras datas comemorativas, 13 de maio, 8 de março, 19 de abril, que não fogem das polêmicas e questionamentos por serem objetos de disputas políticas, de escrita de histórias e manutenção de identidades individuais e coletivas. O que nos interessa é a dimensão da crítica emancipatória que movem esses sujeitos históricos. É ela que faz com que a perspectiva africana, afrodescendente, feministas e indígenas, de forma geral, de epistemologia sejam decoloniais e libertadoras.

Mais informações na página da  I Semana da África na UCSAL da Unilab.

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