Quinta-feira, 28 de Março de 2024
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Encontros Conexões e Encontros de Interrogação no Itaú Cultural, São Paulo

Início: Fim: Países: Brasil

Arte, Crítica Cultural, Literatura, Política, Tradução

O Encontro Internacional Conexões Itaú Cultural, edição 2016,reúne tradutores e pesquisadores de diferentes países para refletir sobre a presença da literatura brasileira no exterior, de 9 a 11 de novembro. Concomitantemente acontece a nona edição do Encontros de Interrogação, que aborda a noção de política na literatura brasileira contemporânea. Os eventos são gratuitos e acontecem entre 16h e 22h, na Sede do Itaú Cultural, em São Paulo.

No Programa Conexões Itaú Cultural haverá debates sobre o complexo processo de tradução do romance Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, sobre a circulação da obra do escritor Luiz Ruffato no mercado editorial e na academia de outros países e sobre o impacto do atual cenário socioeconômico do Brasil nas aulas de cultura e literatura brasileiras promovidas por instituições de ensino estrangeiras.

No Encontros de Interrogação o foco é a noção de política na literatura brasileira contemporânea. Com curadoria de Eduardo Sterzi, Fernando Paixão, Italo Moriconi e Maria José Silveira, haverá debates sobre as políticas internas do próprio texto literário e também sobre as inclinações políticas que podem ou não se manifestar na obra de determinado autor.

Programa Conexões

9 Nov/16 mesa 1 – A Tradução de Grande Sertão: Veredas
    Quarta-Feira - 16:00
    A complexidade de determinados livros – como este romance de João Guimarães Rosa – impõe uma reflexão sobre o próprio processo de tradução. Responsáveis por verter a obra para o alemão e o inglês, respectivamente, os tradutores Berthold Zilly e Alison Entrekin discutem essa questão com a professora Sandra Guardini Vasconcelos, curadora do Arquivo João Guimarães Rosa, do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (IEB/USP). A mediação é do jornalista e antropólogo Felipe Lindoso, consultor do Conexões Itaú Cultural.

10 Nov/16 Mesa 2 – A Literatura de Luiz Ruffato no exterior
    Quinta-Feira - 16:00
    Luiz Ruffato é um dos escritores brasileiros com mais espaço no cenário internacional. Traduções de seus livros em vários países e sua agenda em feiras e universidades estrangeiras atestam sua contribuição para a circulação da literatura brasileira fora do país. Mas como se dão a leitura e o ensino de sua obra no exterior? Para responder à questão, a mesa reúne o próprio autor, o professor Nelson Vieira – que leciona na Universidade Brown (Estados Unidos) – e o tradutor Michael Kegler, vencedor do Prêmio Straelen de Tradução por sua versão em alemão do romance Eles Eram Muitos Cavalos, de Ruffato. A mediação é da professora Rita Palmeira, consultora do Conexões Itaú Cultural.

11 Nov/16  /mesa 3 – O Impacto da História Recentíssima do Brasil nas Aulas de Cultura e Literatura Brasileiras
    Sexta-Feira - 16:00
    As manifestações que tomaram as ruas de todo o Brasil em junho de 2013 representaram um autêntico divisor de águas – embora as interpretações sobre seu significado sejam divergentes. Desde então, a política, em sua acepção ampla, ganhou uma nova dimensão não apenas no cotidiano brasileiro, mas também na literatura e em outras formas de expressão artística. Qual é o impacto desse presente imediato nas salas de aula do exterior? Participam do debate os professores Nelson Vieira, da Universidade Brown (Estados Unidos), Ana Cláudia Suriani da Silva, da Universidade College London (Inglaterra), e Lucia Tennina, da Universidade de Buenos Aires (Argentina). A mediação é do professor João Cezar de Castro Rocha, consultor do Conexões Itaú Cultural.

Programa Encontros de Interrogação

  09 Nov/16
mesa 1 – Autoria ou Crítica: Qual a Política do Texto Hoje?
    Quarta-Feira - 18:00
    com Italo Moriconi, Paloma Vidal e Ricardo Lísias
    mediação Ieda Magri
    A relação entre escrita, função autoral e crítica sofreu transformações significativas com o desenvolvimento do suporte digital e a proliferação da noção de direito à escrita, cuja prática ressignifica o próprio cânone literário tradicional.

09 Nov/16
    /mesa 2 – Como a Forma se Torna Conteúdo Político?
    Quarta-Feira - 20:00
    com Beatriz Bracher, Fernando Paixão e José Luiz Passos
    mediação Josélia Aguiar
    O poeta russo Vladimir Maiakovski afirmou no início do século passado que “não existe conteúdo revolucionário sem forma revolucionária”. No entanto, ainda hoje é muito comum associar o valor político de um texto a seu tema ou conteúdo, e não a seus aspectos formais. Passado o tempo das vanguardas, como a forma literária pode ser revolucionária em nossos dias?

10 Nov/16
    /mesa 3 – Quais São as Outras Línguas da Literatura?
    Quinta-Feira - 18:00
    com Douglas Diegues, Jarid Arraes e Kaká Werá
    mediação Sérgio Cohn
    A literatura no Brasil não está restrita à norma culta do português. Ela também pode se valer de usos alternativos da língua e de aspectos adotados de outros idiomas.

10 Nov/16
    /mesa 4 – O Projeto Literário Implica uma Escolha Política?
    Quinta-Feira - 20:00
    com Alberto Mussa, Ana Maria Gonçalves e Maria José Silveira
    mediação Roberto Taddei
    O escritor tem como não lidar com os constantes conflitos e transformações da contemporaneidade? Ou suas escolhas literárias, os temas que o preocupam, surgem necessariamente desse cenário?

11 Nov/16
    /mesa 5 – Quais as Interações Possíveis entre Literatura e Política?
    Sexta-Feira - 18:00
    com Márcio Souza, Ricardo Aleixo e Sheyla Smanioto
    mediação Noemi Jaffe
    Diz-se que um autor abraça a política quando escreve de maneira posicionada, ou seja, inspirada em certos princípios. Mas engajamento e temática social são apenas uma parte da questão; há também as sutilezas presentes na própria noção de literatura e no estilo do autor.

11 Nov/16
    /mesa 6 – Política das Letras e Política das Imagens: Distâncias ou Convergências?
    Sexta-Feira - 20:00
    com Élida Tessler, Carlito Azevedo e Nuno Ramos
    mediação Eduardo Sterzi
    Uma visita a qualquer grande evento de arte contemporânea deixa claro que as artes visuais passaram, ao longo dos últimos anos, por uma virada política. Embora a política, em suas muitas dimensões, nunca tenha deixado de ser um tema para a literatura, nada de comparável – como tendência coletiva – se verifica entre prosadores e poetas. Quais são as razões dessa diferença?

Mais informações na página do Itaú Cultural.

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