O encontro Diálogos e itinerários do Sul: arte, história e educação acontece no dia 28 de outubro, às 15h, na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo. O evento objetiva repensar as relações entre arte, história e educação a partir do sul e identificar desafios e projetos para uma descolonização no campo das artes e de seu ensino. Não é necessário realizar inscrição.

Este evento dá continuidade aos diálogos sul-sul iniciados no Simpósio "Mediação entre passado, presente e futuro: narrativas históricas e arte do século XX e XXI - diálogos com experiências de países do Sul" que ocorreu em Kinshasa na Académie des Beaux Arts (RDC) no início de 2016.

Participantes:
Henri Kalama (Académie des Beaux Arts de Kinshasa)
David Andrew (Wits School of Arts, Joanesburgo)
Ayrson Heráclito (Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)
Daniella Géo (curadora da 4a Bienal de Lubumbashi)

Debatedores:
Alecsandra Matias de Oliveira (Centro Mario Schenberg - ECA - USP)
Claudia Mattos Avolese (UNICAMP)
Dilma de Melo e Silva (ECA-USP)
Eliane Dias de Castro (FM-USP)
Marcelo Rezende (curador independente)

Mediação e organização: Emi Koide (Casas das Áfricas, Núcleo Amanar)

Produção: Denise Dias Barros (PGEHA-USP, Casa das Áfricas, Núcleo Amanar)

Apoio: Goethe-Institut, PGEHA-USP, Casa das Áfricas, Núcleo Amanar

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Henri Kalama é artista, professor e atualmente é diretor da Académie des Beaux Arts de Kinshasa (RDC). Possui mestrado (2007) e doutorado (2011) em belas artes pela China Academy of Arts, Hangzhou. Foi artista residente no Centro Cultural Louvain-la-Neuve (2007), Ottignies, Bélgica, na Summer Academy de Libramont (2009, 2010), Bélgica e no Workshop Triangle Arts Association, Nova York. Em 2009, foi chefe do departamento de pintura à óleo da Académie des Beaux Arts de Kinshasa.

David Andrew é artista e professor associado na Wits School of Arts, leciona em cursos de Belas Artes e Arte Educação, na graduação e pós-graduação. Estudou na University of the Witwatersrand, Johannesburg, (Pós-graduação, 1986; Doutorado, 2011). Dentre suas pesquisas atuais destacam-se: traçar histórias de arte educação na África do Sul e da região sul da África; o projeto de pesquisa internacional Another Road Map School e o reimaginar de escolas de arte e pesquisas artísticas nos contexto do sul global.

Ayrson Heráclito é artista visual, curador e professor. Doutor em Comunicação e Semiótica pela PUC São Paulo (2016), Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal da Bahia - UFBA. Professor do Centro de Artes, Humanidades e Letras - CAHL da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB.

Daniella Géo é curadora independente e pesquisadora, vive entre Antuérpia e Rio de Janeiro. Géo possui doutorado e mestrado em Estudos Fílmicos e Audiovisual pela Université de la Sorbonne Nouvelle - Paris III. Ela foi co-curadora da 4a Bienal de Lubumbashi, Congo, e da 5a Biennale internationale de la Photographie et des Arts visuels de Liège, Bélgica. Ela leciona na Escola de Artes Visuais do Parque Lage e na Escola Popular de Fotografia Imagens do Povo, Rio de Janeiro, e é professora convidada na Hoger Instituut voor Schone Kunsten, Ghent, Bélgica.

Alecsandra Matias de Oliveira possui graduação em História pela FFLCH USP (1995), mestrado em Ciências da Comunicação pela ECA USP (2003) e doutorado em Artes Visuais pela ECA USP (2008). Atualmente, é especialista em cooperação e extensão universitária da Universidade de São Paulo, membro da ABCA e pesquisadora do Centro Mario Schenberg de Documentação da Pesquisa em Artes – ECA USP.

Claudia Mattos Avolese é professora livre-docente no Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas e professora permanente no programa de pós-graduação em História (área de concentração História da Arte) do IFCH-UNICAMP. Possui doutorado em História da Arte pela Universidade Livre de Berlim (1996). Foi pesquisadora principal do Projeto Temático FAPESP: "'Plus Ultra: a recepção e a transferência artística clássica entre a Europa Mediterrânea e a América Latina" e pesquisadora 1D do CNPq. É diretora do projeto "Expanding Art History: teaching non-European art at Unicamp", financiado pela Fundação Getty de Los Angeles como parte do programa "Connecting Art Histories" daquela instituição (período 2013-2015).

Dilma de Melo Silva é Professora livre-docente da ECA/USP, Departamento de Comunicações e Artes na área de Cultura Brasileira. Orientadora no Programa de Pós-Graduação Interunidades de Estética e História da Arte, e no Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina (PROLAM/ USP). Possui doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1984). Membro da Comissão Permanente para observar casos de denúncias de racismo e discriminações no âmbito da ECA-USP. Presidente da Sociedade Científica de Estudos da Arte - CESA período de 2016-2018. Membro da Comissão da Verdade da Escravidão Negra da OAB/SP por designação da Diretoria, a partir de agosto de 2015.

Eliane Dias de Castro é doutora em Ciências (2001) pela ECA-USP e pós-doutorado com auxílio pesquisa da FAPESP (2006) e em Processo Escritual e Teorias Gerais da Arte da Universidade de Lisboa (2014-2015). Atualmente é docente do curso de Terapia Ocupacional da USP e do Programa de Pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte. Implantou, juntamente com outros profissionais, o Laboratório de estudos e pesquisa “Arte, Corpo e Terapia Ocupacional” e o Programa “ Composições Artísticas e Terapia Ocupacional (PACTO)” que desenvolve ações didático-assistenciais na interface Arte Saúde em populações de vulnerabilidade social.

Marcelo Rezende é pesquisador, crítico e curador. Foi diretor do Museu de Arte Moderna da Bahia (2012-2015), diretor artístico da 3a Bienal da Bahia (2014) e integrou o grupo curatorial da 28a Bienal da Bahia (2008), entre outros projetos e ocupações. Autor do romance “Arno Schmidt” (2005), ele elabora para o Johann Jacobs Museum (Zurique) o projeto expositivo "Utopia in the Coffee Plantation".

Emi Koide é pesquisadora da Casa das Áfricas (Núcleo Amanar). É pós-doutora (2016) pelo departamento de História da Arte da Unifesp, onde desenvolveu o projeto de pesquisa “Imagens da África – Espectros da colonização do Congo(RDC)” com apoio da Fapesp (2013-2016).

Denise Dias Barros é pós-doutora pelo Laboratoire systèmes de pensée en Afrique noire (École Pratique des Hâutes Études, CNRS), foi pesquisadora residente (fellow) do Institute for Advanced Studies de Nantes (2008, 2009). atualmente é docente do Programa de pós-graduação Interunidades em Estética e História da Arte da USP e de Terapia Ocupacional da UFSCar. É pesquisadora da Casa das Áfricas (Núcleo Amanar).

Mais informações na página do evento.