Saúde e a Grande Guerra é o Congresso Internacional que organiza o Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa no dia 16 de dezembro de 2016.
 
Durante a Grande Guerra, um elevado número de homens adoeceu ou foi ferido. O uso inovador da artilharia causaria ferimentos massivos e um grande número de baixas, deixando os soldados física e psicologicamente traumatizados, doentes ou mutilados. Paralelamente, a falta de condições de higiene, desde o transporte das tropas à vida quotidiana nas trincheiras, levou a surtos de doenças epidémicas tais como a tuberculose, o tifo e a varíola, culminando em 1918 com a pandemia de gripe pneumónica, que mundialmente ceifaria mais de 50 milhões de vidas.
 
Numa tentativa de fazer face a esta realidade, criaram-se diferentes serviços de saúde para tratar e cuidar dos feridos de guerra. A violência do conflito conduziu a diversos avanços científicos e tecnológicos, durante e após a guerra.
 
As pessoas interessadas podem enviar propostas sobre Saúde e a Grande Guerra em todas as frentes, até 15 de setembro de 2015.
 
Aceitam-se comunicações em Inglês, Francês, Português e Espanhol, sobre os assuntos sugeridos a seguir:
 
-Grande Guerra e condições de saúde;
-Higiene durante o transporte e deportação dos soldados;
-Serviços de saúde militares e teatros de guerra;
-Hospitais de campanha e prestadores de cuidados de saúde;
-Cirurgia, tratamentos e recuperação de feridos de guerra;
-Guerra, desenvolvimento e investigação científica e tecnológica;
-Diplomacia e cooperação médicas;
-Organizações de saúde internacionais e transnacionais.
 
Consulte aqui a chamada para trabalhos.
 
Mais informação no site do evento: Health and the Great War | Saúde e a Grande Guerra.