Congresso A cidade paradigmática: origens, avatares, fronteiras
Início: ⋅ Fim: ⋅ Data de abertura: ⋅ Data de encerramento: ⋅ Países: Portugal
Arquitetura, Geografia, História, Literatura, Migrações, Turismo
O congresso A cidade paradigmática: origens, avatares, fronteiras acontece de 15 a 17 de outubro na Universidade Nova de Lisboa. Organizado pelo Centro de Excelência para o Estudo da Identidade Cultural (CESIC), da Universidade de Bucareste, e o Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar (CHAM), da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, o evento pretende explorar a história das cidades, impérios e civilizações em múltiplas culturas. As inscrições estão abertas.
Ao longo da história da civilização, as cidades oferecem-nos paradigmas. Elas personificam formas ideais de vida social; surgem como capitais de impérios, mas também como centros de uma identidade nacional, cultural e religiosa; são focos de desenvolvimento económico e político. Muitas cidades podem ser consideradas paradigmáticas: Atenas ou Roma, na Antiguidade Clássica; Veneza e Florença, como reflexo das dinâmicas transformações do Renascimento; Londres, Paris e Berlim, como capitais da Modernidade; Nova Iorque, Rio de Janeiro, Tóquio ou Xangai, como epítomes das novas metrópoles em franco crescimento. A par das cidades do ocidente, que se fazem eco dos seus avatares dos mundos clássico e cristão, importa também referir as cidades de história e cultura não-europeias, exemplos de Meca, Istambul, Agra ou Pequim.
Eixos temáticos:
- A cidade no tempo: origens, transformações e colapso (Ur na Mesopotâmia, Babilónia, Mênfis, Alexandria, a polis grega, Roma, Cidade Eterna, a cidade-estado renascentista, cidades imperiais, cidades industriais, a cidade pós-colonial);
- Cidades imaginadas, cidades de sonho, sonho de vida na metrópole;
- Cidades planeadas e explosão urbana. Novo e Velho Mundos;
- Periferia e metrópole nos mundos pré-colonial, colonial e pós-colonial;
- Distanciamento e anonimidade; Gemeinschaft versus Gesellschaft;
- Cidades sagradas; a Cidade de Deus; templos, rituais, culto;
- Espaço público e privado; riqueza privada e sordidez privada;
- Representações literárias e visuais;
- Padrões de produção, padrões de consumo;
- Megalópoles e apocalipse;
- Ociosos, dandies e boémios;
- Crime e castigo; policiar a cidade; hooligans e motins;
- Classe e género.
Mais informações no programa completo em anexo, na página da FCSH/NOVA e também pelo correio eletrónico paradigmatic.cities@gmail.com.