Quinta-feira, 18 de Abril de 2024
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Congresso Internacional Diálogos Interculturais Portugal-China

Início: Fim: Data de abertura: Data de encerramento: Países: Portugal

Arte, Chamada para trabalhos, Cooperação Internacional, Cultura, Estudos Asiáticos, Estudos Portugueses, Linguística, Literatura, Tradução, Turismo

O Congresso Internacional Diálogos Interculturais Portugal-China acontece, de 15 a 17 de fevereiro de 2017, em Aveiro. Organizado pelo Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro (IC-UA), o  programa do congresso incluirá conferências plenárias, mesas redondas, comunicações livres, pósteres, exposições. Os investigadores interessados em submeter resumos têm até o 31 de dezembro.

Painéis temáticos

1. Literatura e Tradução
A China está presente na literatura portuguesa, em defluência não só das viagens dos navegadores portugueses, mas igualmente dos escritores que, ao longo dos últimos séculos, têm passado sobretudo por Macau. Constitui, portanto, um tema de investigação o modo como os escritores portugueses têm percecionado a cultura chinesa. De igual modo, afigura-se desafiador tentar perceber a visão que os chineses transmitem de Portugal. Neste contexto, importa também dar conta dos esforços de tradução nos dois sentidos: obras chinesas traduzidas para português, e obras portuguesas vertidas para chinês.

2. Turismo e Cultura
A viagem é, há vários séculos, o elemento central da relação de Portugal com a China. Viajar foi sempre um dos esteios principais na ligação e consolidação das relações entre povos e culturas.
O objetivo deste painel será o estudo das relações entre o turismo e os testemunhos culturais da presença dos Portugueses na China. Assim, serão abordadas as formas de turismo e lazer do passado, bem como as que se podem vir a desenvolver no futuro.

3. Sociedade e Ciência
A história da década de 70 deixa bem impressas profundas transformações sociais, políticas, culturais e económicas em Portugal e na China, tal o impacte dos eventos de natureza revolucionária, no caso de Portugal, e mais evolucionária, no caso da China, ocorridos naquele período. A abertura ao Mundo e a correspondente inserção nas dinâmicas associadas à então ‘jovem’ onda de globalização podem ser consideradas como consequências dessa transformação, partilhadas pelos dois países. Óbvias serão as diferenças de escala, raiz, processo, intensidade, evolução ou alcance dos processos de mudança. Como paradigma da diferença, salienta-se o contraponto entre o fim de um império colonial e a emergência de um ‘império do meio’ que não tardaria a afirmar-se como uma das mais poderosas e influentes nações do Mundo.

Novas formas de geração, disseminação, armazenamento e utilização de conhecimento configuraram novéis e notáveis laços entre ciência, tecnologia e inovação e entre estas e as dinâmicas de transformação societal que estabeleceram as trajetórias de desenvolvimento dos dois países. Da mudança resultou também o estreitamento das relações bilaterais entre a China e Portugal, velhas de mais de cinco séculos, interrompidas (pelo menos diplomaticamente) pela revolução maoísta de 1949, e reestabelecidas em 1979.

A evolução das relações bilaterais forjou um ‘diálogo’ forte entre as ‘Ciências’ e as ‘Sociedades’ portuguesa e chinesa, tendo, concomitantemente, criado interdependências de vária ordem, todas com grande poder transformativo. Os desafios de natureza académica que podem ser associados a este poder transformativo, sem esquecer a necessidade de sobre ele promover um debate produtivo, constituem o ponto focal desta dimensão temática do Congresso Internacional “Diálogos Interculturais Portugal-China”.  Pretende-se suscitar uma abordagem diversa ao tema Ciência e Sociedade, com base em perspetivas de domínios científicos tão diversos como, entre outros, a sociologia, a ciência política, a economia, o planeamento territorial, a geografia e a história.

4. Arte(s) e Design
A abertura da China ao Ocidente, e a sua cooperação com Portugal em particular, permitiu a circulação e a transferência de conhecimentos entre os dois países, designadamente ao nível artístico e cultural. A realização deste Congresso constitui uma possibilidade de concretização de um espaço de discussão e de reflexão interpares e também um lugar de diálogo para as diferentes áreas do conhecimento em trânsito entre os dois países.
Neste painel, Arte(s) e Design surgem com o duplo propósito de incentivar a investigação e a partilha de conhecimento e, simultaneamente, de proporcionar uma abordagem intercultural que cobre um variado conjunto de temas considerados relevantes no panorama atual da investigação e da produção artística. Entre outros domínios: a música, o teatro, a dança, o audiovisual, o multimédia e o design. A produção artística é, neste contexto, encarada como fonte de produção científica, proposta como investigação, quer no domínio teórico (reflexão crítica), quer através da praxis (metodologia artística), como também pela síntese entre arte e ciência preconizada pelo design.

Mais informações na página do Congresso Internacional Diálogos Interculturais Portugal-China e no e-mail ic-ua-dialogosipc@ua.pt.

 

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